quinta-feira, 15 de abril de 2010

Numa sala de espera...

Não sei se perceberam mas ontem fui ao dentista... Como a caminho do dentista ia MUITO nervosa, resolvi comprar uma revista do social que sai às 4ªs feiras, para me descontrair enquanto esperava (infelizmente foram só 10 minutos).

Nessa revista percebi que sou uma besta. Uma jovem mãe, moça para a minha idade, à saída da maternidade com a sua cria, dizia que não conseguia parar de olhar para ela e que eram indescritiveis os sentimentos que tinha. Bom...
Eu não conseguia parar de olhar para a Luísa porque ela passou duas noites na maternidade a berrar; assim que ela fechava o olho, ÓBVIO que parava de olhar para ela - fechava os meus também. Os sentimentos que tinha eram de um profundo cansaço. Se me perguntarem: "ah e tal, mas não gostavas dela?". Então era minha filha, claro que gostava! Mas, pelo menos comigo, foi como apaixonar-me - um processo (sim, que eu não acredito em amor à primeira vista). Isto que estou a dizer pode chocar algumas pessoas, mas é sincero. Uma coisa foi o profundo instinto de protecção que senti; outra coisa foi felicidade de pular "ai que feliz que eu sou". Isso só lá para o fim do primeiro mês, quando as hormonas (sempre em grande) começam a acalmar...

E a moça lá continuava a dizer que com a filha tinha nascido também o ensinamento para tratar dela. Bolas, eu até tenho um irmão mais novo, mas vestia-a toda ao contrário e dei-lhe banho, pela primeira vez, quando ela tinha para aí uns 4 meses (não se assustem, o pai dava-lhe banho!). E as fraldas? Sabia lá eu pôr aquilo!

Devo ser mesmo uma besta.

1 comentário:

  1. Todas as pessoas são diferentes. Eu cá não faço ideia como isso é, nunca fui mãe.

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