sábado, 24 de abril de 2010

Meia hora para mudar a minha vida


Já não sou uma jovenzinha (embora este ano tenho tido - de novo - direito ao Cartão Jovem), mas se há coisa à qual eu não resisto é a um livro da Alice Vieira. Quando sai um novo, vejo, cheiro, pago, saio. Devoro nos dias seguintes. Ela deve ser a minha escritora favorita, não encontro paralelo com outra. Leio os livros dela desde a minha pré-adolescência (seja isso onde for).
No outro dia vi-a num café do Chiado. Estávamos ali, mesa com mesa. Fiquei a olhar embevecida, como se fosse uma adolescente urbano-depressiva e ela a vocalista dos Tokio Hotel. Claro que eu não queria um autografo no joelho, só se tivesse um livro dela na carteira. Mas fiquei com pena de não ter tido coragem de lhe ir dizer "Gosto mesmo de ti, pá!".

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