quinta-feira, 11 de março de 2010

Um Luxo na Reclusão e o Jardim Bordallo Pinheiro

Ontem concedi-me um luxo, neste período de reclusão.
Quando terminei as pesquisas que fazia na Biblioteca da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação eram 11.45. Hora chata. Ainda não é hora de almoço e, normalmente, eu já estou com fome; também não se fazem grandes planos a essa hora, porque o almoço está quase a chegar.
Fui ao Museu da Cidade, que é mesmo ali ao lado, ver a tal exposição das figuras de Lisboa que falei no outro blog há uns tempos atrás. Fantástica, gostei mesmo. Toda os alfacinhas deviam vê-la.
Mas estava um dia tão bonito que resolvi passear pelos jardins do Museu. E, de um momento para o outro, pensei que tinha entrado num vortex e ido parar a uma Marisqueira da Av. Almirante Reis.

Ah não...
Uma senhora que agora faz coisas giras (tipo sapatos gigantes e coisas em Crochet - a minha avó toda a vida fez coisas em crochet e com 94 anos ainda faz, não sei porque não expõe no CCB...) e anda muito na moda, resolveu pendurar coisas no Jardim do Museu da Cidade. Já tinha pendurado umas coisas na Torre de Belém, uns brincos vermelhos!
Eu sou antiquada. Eu gosto de ir aos sítios e ver as coisas como elas são. Quem é esta senhora para andar a pendurar as suas coisas em sítios com esta importância? Porque toda a gente a adora?! Que estatuto ela adquiriu para fazer o que bem entende???

Atenção. Isto não é nada contra o trabalho da Senhora. Confesso que até gosto de algumas coisas dela. Mas deixem estar as coisas como estão. Largem este provincianismo pseudo intelectual de modernizar.

PS - Não consigo por imagens, procurem no Museu da Cidade. Mas não caiam da tentação de pedir uma imperial e tremoços

1 comentário:

  1. Ai qu evontade tenho de um finito (imperial) e uns tremoços numa esplanada qqr!!!!... E de depois de um texto cultural a única coisa que fixou-se na minha mente foi o alcóol e os tremoços... shame on me!!! ;)

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